segunda-feira, 23 de junho de 2008

Judeus e Romanos condenam a morte um homem inocente - Parte I

Como integrante da equipe de jornalista da Escola Estadual "Prof Eduardo Lauande", após viajar no tempo e no espaço estamos publicasndo a primeira parte de nossas descobertas: O julgamento e morte de Jesus. As nossas matérias estarão sendo publicadas com o título: Judeus e Romanos condenam a morte um homem inocente.
Parte I - Prisão e julgamento pelo SinédrioJerusalém,Abril de 37
Estamos aqui da cidade de Jerusalém,em plena festa da páscoa ,tradição em que é relembrada a fuga da escravidão do Egito comandada por Moisés,o qual também foi concedido os dez mandamentos. Essa cidade é um local popular e bastante comercial. Os seus moradores são muito religiosos,apegado as tradições e são monoteístas,diferentemente dos povos próximos.
Apesar de todos essas qualidades,esse povo tenta esquecer uma atrocidade que aconteceu nesta cidade a pouco tempo:A Morte e Crucificação de Jesus Cristo. E é por causa disso que estamos aqui investigando para oferecer a melhor informação aos nossos leitores. Nossa reportagem será dividida em duas partes,uma nessa edição e a continuação na próxima.
Pelo que podemos apurar,Jesus Cristo era um homem trabalhador,de bom coração e que ajudava e ensinava os pobres. Ele era filho de um carpinteiro chamado José e de Maria,que segundo boatos teve a visita do arcanjo Gabriel e ficou cheia do Espírito Santo. Ele operava milagres em nome do Pai. Para alguns Ele era o Messias,a promessa de salvação do Pai e que já tinha sido relatada a sua vinda nos textos sagrados.
Esse último ponto foi o motivo para sua acusação de blasfêmia por aqueles que Ele chamava de Fariseus Hipócritas,os sumo-sacerdotes do templo,os quais Ele condenava o seu modo de vida errônea e mentirosa.
Jesus foi pego por causa da traição de seu discípulo, o qual contou aos sacerdotes do templo onde Jesus estava naquela noite, tudo feito em meio a surdina. Entre o período em que Ele foi pego até sua morte foi um processo de 18 horas, os quais divididos em Julgamento perante as autoridades Judaicas(Sinédrio -Conselho Superior dos Judeus) e o Julgamento perante as autoridades Romanas(Pilatos e Herodes).
I – DIANTE DAS AUTORIDADES JUDAICASAs autoridades judaicas necessitavam encontrar razões religiosas (provas) para a condenação de Jesus. Na verdade, Jesus incomodava os líderes religiosos por várias razões que conseguimos detectar:
1) Não aceitaram Jesus como o Messias por não atentarem para as profecias já descritas anteriormente. Mas, analisando esses textos e, comprovando tudo o que Ele fez e ensinou, podemos concluir que Jesus é o Messias descritos nos textos sagrados;
2) Jesus condenava a vida pratica e religiosa desses sacerdotes, chamando-os de fariseus hipócritas, por não praticarem o que Deus os havia ensinado e tendo a eles dado como responsabilidade;
3) Como os sacerdotes israelitas gozavam de certos privilégios do poder romano, Jesus com seus ensinos e doutrinas, tornou-se uma grande ameaça para esses líderes que estavam mais preocupados com suas posições políticas do que com as suas atribuições religiosas de conduzir os judeus no Caminho de Deus.

1. Audiência prévia com Anás. Jesus é humilhado e esbofeteado.Anás é sogro do sumo sacerdote Caifás, foi sumo sacerdote de Israel de 6 a 15 d.C. quando foi deposto pelo governo romano. Como o cargo de sumo sacerdote é vitalício, Anãs ainda é considerado o sumo sacerdote oficial aos olhos dos judeus, apesar dos romanos já terem indiciado outro (Caifás). Assim, a palavra de Anás ainda tem valor diante do conselho religioso (Sinédrio).
Durante esse interrogatório, ao responder uma pergunta de Anás, Jesus é esbofeteada por um guarda, sem ser repreendido pela autoridade religiosa.
Após essas humilhações, Jesus é encaminhado, amarrado ao sumo sacerdote Caifás.

2. Audiência com Caifás
Caifás é o sumo sacerdote de Israel, designado pelo governo romano em 18 d. C. Tem poder de decisão e suas palavras são tidas como doutrinas aos judeus. Como na audiência anterior, essa foi realizada à noite, em segredo. Foi repleta de ilegalidades.
Anás e Caifás são os lidere religiosos do povo judeu com uma enorme responsabilidade de conduzir esse povo nos caminhos de Deus, mas pelos estudos (pesquisas e análises) que realizamos podemos concluir que os dois sacerdotes estão mais preocupados com ambições políticas do que em cumprir a sua missão religiosa.

3. O julgamento pelo Sinédrio

Logo depois do amanhecer, setenta membros do Sinédrio reuniram-se para ratificar (confirmar) a determinação da audiência prévia, a fim de fazê-la parecer legal. O objetivo desse julgamento não foi apurar a verdade, mas justificar a opinião de grandes preconceitos que havia contra Jesus e os sacerdotes temiam perder seus prestígios dentre os judeus

Na próxima postagem, Parte II, estaremos publicando mais detalhes desse julgamento e da condenação de Jesus, o julgamento pelas autoridades romanas, aguardem.
Fernando Vinícius

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